Tuesday
Gosha Rubchinskiy
Com 26 anos de idade e apenas de 2 de carreira, Gosha Rubchinskiy já chama atenção desde que desfilou a primeira coleção no circuito alternativo russo. E sua tragetória já impressiona.
Uma retrospectiva (!) de sua carreira, entre roupas, fotos, vídeos e idéias, acaba de ser organizada pela revista de arte e moda alemã 032c e exposta durante a Mercedez-Bens Fashion week de Berlin.
Das roupas aos retratos, seu trabalho lança um olhar bem íntimo sobre os guetos de moscow. E em seu universo desfilam gangs, skaters cheirando a leite porém cheios de atitude, hoodies incrivelmente bem cortados, graffiti artists e cores primárias, do frio e sexy russki post-perestroika suburb.
Lembra ralf Simons, lembra Nan Goldim, mas ainda assim é muito peculiar, simples e bom.
Não é a toa que ele vem sendo indicado como mais um multigênio da post-soviet generation.
Jovens entre russia e berlin, que se utilizam com sensibilidade da complexa base, para se apropriar e criar, em cima da cultura que os absorveu. Mas pra ele é apenas uma homenagem aos amigos skatistas, simples assim.
Talvez seja mesmo
Saturday
Camper + Bernhard Willhelm = (heart)
Nunca fui grande fã da Camper.
Não confio quando o conceito "estético" é o conforto.
Mas a respeito disso a marca de sapatos espanhola tem feito boas parcerias no projeto Camper Together. Encabeçadas pelos irmãos Campana, também responsáveis pela temporary store de 2007 em Berlin, o casting é todo notável, mas os resultados são boring to death.
Embora alguns bem ok, como os oxford geométricos de Veronique Branquinho.
Até o alemão de escola belga, Bernhard Willhelm criar o modelo acima.
My heart stopped beating.
Wednesday
more than a pair of boots
Nancy Sinatra sempre fez escolhas interessantes em sua carreira. E por isso já mereceria respeito.
Mas mesmo com toda loirisse e todo dna, Nancy demorou pelo menos mais de meio segundo até ser alçada a musa pop.
Pelo menos até 1966, quando aparece cercada de 6 belas moças, entoando o libertário these boots are made for walking, com seu charme desajeitado, míni, brilhos, uma coreô increíble e pronto, a America finalmente caiu de amores pela herdeira desafinada de Frank.
Mas também, era irresistível.
Nancy cantava com a doçura e irônia certas as letras existencialistas do odd e melancólico Lee Hazlewood. Muitas vezes inclusive com ele e seu genial bigode, como na esquisitíssima some velvet moring e na minha favorita, summer wine.
Além das musicas pop-melancólicas (kitsch?), que viraram hit uma a uma, o pacote estético também era magistral. A fina flor dos anos 60 e toda sua sensualidade naive. As vezes country outras futurista, com psicodelia e muito corte A, porém sempre com os cabelos moldados e as unipresentes e icônicas go-go boots.
E com elas Nancy estrelou até filme com Elvis Presley, speedway, onde prova mais uma vez que é sensual mesmo sendo a pior dançarina de todos os tempos.
Porém com todo esse dna, toda essa oddness e toda loirisse, Nancy ameaçava virar apenas mais uma capa de playboy dos anos 80, jogada na gaveta de nossos pais.
Até Tarantino, obrigada, traze-la de volta numa regravação de Bang Bang em Kill Bill, e Zoey Deschanel me fazer querer ouvir sugar town até morrer ...
so, yes ... we love Nancy Sinatra (and of course Mr. Frank, we love you too)
Mas mesmo com toda loirisse e todo dna, Nancy demorou pelo menos mais de meio segundo até ser alçada a musa pop.
Pelo menos até 1966, quando aparece cercada de 6 belas moças, entoando o libertário these boots are made for walking, com seu charme desajeitado, míni, brilhos, uma coreô increíble e pronto, a America finalmente caiu de amores pela herdeira desafinada de Frank.
Mas também, era irresistível.
Nancy cantava com a doçura e irônia certas as letras existencialistas do odd e melancólico Lee Hazlewood. Muitas vezes inclusive com ele e seu genial bigode, como na esquisitíssima some velvet moring e na minha favorita, summer wine.
Além das musicas pop-melancólicas (kitsch?), que viraram hit uma a uma, o pacote estético também era magistral. A fina flor dos anos 60 e toda sua sensualidade naive. As vezes country outras futurista, com psicodelia e muito corte A, porém sempre com os cabelos moldados e as unipresentes e icônicas go-go boots.
E com elas Nancy estrelou até filme com Elvis Presley, speedway, onde prova mais uma vez que é sensual mesmo sendo a pior dançarina de todos os tempos.
Porém com todo esse dna, toda essa oddness e toda loirisse, Nancy ameaçava virar apenas mais uma capa de playboy dos anos 80, jogada na gaveta de nossos pais.
Até Tarantino, obrigada, traze-la de volta numa regravação de Bang Bang em Kill Bill, e Zoey Deschanel me fazer querer ouvir sugar town até morrer ...
so, yes ... we love Nancy Sinatra (and of course Mr. Frank, we love you too)
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